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O Sindicato das Auto Escolas e Centros de Formação de Condutores de Rondônia, conseguiu por meio de Tutela Cautelar Antecedente expedida pelo Tribunal Regional Federal da Primeira Região, nesta quinta-feira (28), a suspensão da obrigatoriedade do exame toxicológico para a obtenção e renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias C, D e E no Estado de Rondônia.

Com a decisão, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) será notificado devendo tomar as providências necessárias ao cumprimento desta decisão no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de multa diária no valor de R$ 500,00 e o Detran Rondônia não mais poderá exigir o exame enquanto perdurar a decisão.

O Detran-RO acredita que esta decisão beneficiará não só a categoria profissional, bem como toda população que esteve prejudicada desde que  a exigência do Denatran entrou em vigor. “ Com essa decisão o Detran poderá emitir as carteiras e renovações sem exigir o exame, beneficiando aqueles que necessitam desse documento para trabalhar”, disse o Diretor Geral do Detran, José de Albuquerque.

Com a repercussão e dificuldade para expedição da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), os sindicato dos Motoristas e Trabalhadores Rodoviários de Passageiros e Cargas (SINTTRAR-RO); Sindicato dos Taxistas Autônomos do Estado de Rondônia (SINDITAXI); Sindicato dos Taxistas do Transporte Escolar, Turismo e Fretamento do Estado de Rondônia (SINTAX);  Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB); Sindicatos das Auto Escolas e Centro de Formação de Condutores (SIDAR); Sindicato dos Mototaxistas, Motofretes e Motoboys (SINDMOTOS) e Sindicato dos Despachantes  Documentalistas do Estado de Rondônia (SINDDESRON), se uniram com o apoio da Autarquia para beneficiar a população através desta decisão.

Fonte: Assessoria

LEGISLAÇÃO: Exame Toxicológico não será mais cobrado em Rondônia

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Embora os caminhoneiros não sejam a maior parte dos motoristas nas estradas, eles são a parcela mais exposta a perigos devido à natureza do seu trabalho, que exige que estejam dirigindo diariamente por muito tempo. Uma matéria do Repórter Brasil aponta que os caminhoneiros são os trabalhadores que mais correm risco de vida. Para ajudar a preservar a saúde do caminhoneiro, preparamos este post com várias dicas. Confira:

Faça pausas para descanso
De acordo com estimativa do site Vias Seguras, o sono é uma das principais razões dos acidentes de trânsito, sendo responsável por cerca de 20% dos acidentes no Brasil e 30% das mortes no trânsito. O assunto é tão relevante que em 2012 foi instituída a lei nº 12.619, que regulamenta a profissão de motorista de caminhão, com bastante ênfase para a questão do descanso.

As dicas para se prevenir desse risco são simples:

dormir de 7 a 8 horas na noite anterior;

consumir alimentos leves durante a viagem;

tentar fazer paradas periódicas para se alongar e se hidratar.

Evite a todo o custo o consumo de álcool ou drogas

Tenha uma alimentação saudável
Como mostramos acima, consumir alimentos gordurosos e pesados pode potencializar o risco de se sentir sonolento, aumentando o risco de sofrer um acidente. Mas o risco não se resume a isso. Uma alimentação incorreta pode levar à obesidade e outros problemas de saúde, principalmente no coração.

Longos períodos sem se alimentar tendem a diminuir o nível de glicose, necessária para manutenção da concentração e da atenção, podendo ocorrer sonolência, tonturas ou sensação de fraqueza.

Cuide da postura
É normal que os motoristas permaneçam muito tempo dirigindo, e uma pesquisa rápida na internet mostrará inúmeras dicas de alongamento que podem ser feitas nos congestionamentos e durante as pausas em sinais vermelhos nas cidades.

Porém, como a dinâmica nas estradas é diferente, sem paradas frequentes, a estratégia a ser adotada é outra, devendo o motorista ter total atenção à sua postura durante a direção:

fique totalmente apoiado no encosto do banco, em um ângulo próximo de 90 graus;

quando segurar o volante, os braços devem ficar levemente dobrados. Segurar o volante no topo muda o alinhamento dos ombros;

pise na embreagem e no acelerador até o final. Ao fazê-lo, as pernas devem ficar levemente flexionadas.

Não consuma substâncias nocivas
O cigarro
Além dos males já conhecidos, o ato de fumar traz riscos imediatos quando se está dirigindo: as cinzas podem causar tosse ou irritação nos olhos, e há sintomas relativos à alta concentração de monóxido de carbono no ar, que são a diminuição da atenção, da visão periférica, da distinção de cores e da recuperação visual, no caso de ofuscamento por luzes. É bom saber também que, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, dirigir utilizando apenas uma mão ou com os braços para fora do veículo é penalidade de grau médio.

O álcool
O álcool já é um vilão bem conhecido do trânsito, tido como a principal causa de acidentes e responsável por mais de 42 mil mortes no país em 2013, segundo dados do Governo Federal. O uso do álcool diminui severamente os reflexos do condutor, além de alterar seu estado de percepção e prejudicar a capacidade de tomada de decisões. Portanto, lembre-se: se for dirigir, não beba.

Hidrate-se sempre
Um estudo da Universidade de Loughborough, na Inglaterra, apontou que a desidratação equivale ao efeito de 0,8 mg/l de álcool no sangue de um motorista. Embora o dado seja preocupante, a solução é muito simples: tenha sempre uma garrafinha de água consigo e aproveite as paradas para consumi-la!

Tome cuidado com os medicamentos
Qualquer medicamento altera características ou condições do corpo humano, e em vários deles os efeitos colaterais contraindicam o ato de dirigir, por provocarem sonolência, alterações na capacidade psicomotriz, vertigem, euforia, entre vários outros sintomas. Se for preciso fazer uso de algum medicamento, leia atentamente a bula e esclareça ao seu médico sobre sua profissão para que ele possa dar orientações precisas.

Para que o trânsito seja cada vez mais seguro, é preciso que a saúde do caminhoneiro esteja sempre em primeiro lugar. Se você quer estar sempre informado sobre o mundo das estradas, curta a nossa página no Facebook e acompanhe as atualizações!

SAÚDE DO CAMINHONEIRO: 6 MEDIDAS VALIOSAS PARA UMA DIREÇÃO TRANQUILA

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A queda na demanda por serviços de transporte, reflexo da recessão econômica que atinge o Brasil, já causou o fechamento de 25,3 mil postos de trabalho nas empresas de transporte e logística, somente no primeiro bimestre de 2016. O número representa um terço dos resultados de 2015, quando 76,4 mil pessoas perderam suas vagas no setor. Os dados são do Ministério do Trabalho.

Somente o transporte terrestre perdeu 20,8 mil trabalhadores nos dois primeiros meses deste ano, resultado direto do enfraquecimento da atividade econômica. A demanda pelos serviços do segmento caiu 9,6% nesse período. No acumulado de 12 meses, a diminuição chega a 10,4%. Em 2015, foram 53,4 mil demissões.

"A situação está muito difícil. Se você olhar os dados da ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias), que pesquisa o movimento de caminhões pesados no Brasil, no primeiro trimestre caiu 5,6%, em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Os empresários estão se ajustando a essa redução de demanda", diz o diretor-técnico da NTC&Logística (Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logísitica), Neuto Gonçalves dos Reis. Além disso, ele destaca que há prejuízo causado pela perda de mão-de-obra treinada pelas empresas. "Há um investimento, treinamento do pessoal e, de repente, por questões de recessão, o empresário precisa abrir mão desse profissional já qualificado. Na hora que tiver que contratar de novo, tem que fazer tudo de novo, treinar e qualificar os novos funcionários."

Sondagem

Os resultados confirmam o que revelou a Sondagem Expectativas do Transportador - 2015, levantamento realizado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) no segundo semestre do ano passado, sobre as perspectivas para 2016. Para 68% dos empresários ouvidos, a recuperação da economia só ocorrerá a partir de 2017. Desses, 20% creem que os resultados só começarão a melhorar em 2018.

A Sondagem apontou, ainda, que quase 80% dos empresários teve que reduzir o quadro de funcionários no ano passado e 30% diminuíram a expectativa de contratações formais para 2016. “O momento é de alerta e inspira cuidados nos diversos segmentos do transporte. Os dados revelados pela Sondagem de 2015 apontaram a pior expectativa em relação ao desempenho das atividades do transporte desde o início do levantamento, em 2012”, disse o presidente da Confederação Nacional do Transporte, Clésio Andrade.

Natália Pianegonda
Fonte: Agência CNT de Notícias

Mais de 25 mil postos de trabalho são fechados no setor de transporte em 2016

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Pela primeira vez é realizada uma final latino-americana com os três melhores motoristas classificados de Argentina, Brasil, Chile e Peru. Além de cursos de treinamento e de uma viagem à Suécia, o vencedor da América Latina receberá como prêmio um caminhão Scania.


A Scania apresenta a versão latino-americana da competição entre motoristas de caminhão mais importante do mundo, a Scania Driver Competition. A ação tem o objetivo de avaliar os participantes e contribuir para melhorar suas habilidades de direção e segurança no trânsito, criando uma rede de transporte sustentável, e reunirá os três mais bem classificados nas competições entre condutores, que serão realizadas na Argentina, no Brasil, Chile e Peru.

Desde sua criação na Europa, em 2003, a Scania Driver Competition reuniu mais de 300 mil motoristas de quase 50 países. O evento se espalhou pelo mundo para destacar a importância do treinamento e da capacitação dos motoristas, além de aumentar a consciência deles com relação à segurança rodoviária e ao meio ambiente. O Brasil realizou a competição cinco vezes, em 2005, 2008, 2010, 2012 e 2014, com o nome de Melhor Motorista de Caminhão do Brasil (MMCB), e é atualmente o recordista mundial de participantes, com mais de 174 mil inscritos.

Como referência mundial em soluções de transporte sustentável, a Scania demonstra seu compromisso e sua responsabilidade na construção de sistemas rentáveis e sustentáveis que beneficiem a todos. Para atingir esse objetivo, as habilidades e a atitude do motorista são fundamentais. “Um motorista capacitado e bem preparado evita acidentes, reduz o consumo de combustível e as emissões. Também se comprovou que esse motorista cuida melhor do caminhão, diminui o número de reparos e os custos de manutenção para o operador, o que contribui para uma indústria de transporte eficiente”, afirma Martin Ståhlberg, presidente da Scania Commercial Operation Americas, ele próprio motorista de caminhão no início de sua carreira.

A competição não busca apenas avaliar e melhorar as habilidades de direção dos profissionais de transporte pesado, mas também difundir valores como segurança, eficiência e respeito pelo meio ambiente, ao mesmo tempo em que reúne colegas do transporte e suas famílias, estimulando a cordialidade e a união entre eles. Em cada encontro são incluídos espaços desenvolvidos para conscientizar os participantes sobre a importância de um bom descanso, da nutrição adequada e, até mesmo, de práticas de primeiros socorros.

Por meio da Scania Driver Competition, a empresa sueca vem buscando, ano após ano, valorizar a figura do motorista por entender que seu papel é essencial na cadeia logística do transporte. “O transporte terrestre de cargas é responsável por grande parcela do movimento da economia mundial. No Chile, por exemplo, 94% do transporte nacional de cargas é feito por estradas. Para nós está claro que o papel do motorista de caminhão é de grande responsabilidade, e como empresa devemos apoiar e valorizar esses profissionais, que são fundamentais para o setor”, completa o executivo.

Para participar da competição, o motorista deve ter licença para dirigir de acordo com a legislação e o regulamento de cada país e aceitar o desafio de superar as seguintes etapas: Inscrição e Etapa classificatória, com teste teórico realizado em livretos entregues por representantes da Scania em seu país ou online. Etapa eliminatória, com provas práticas regionais em seu país; e a Final nacional, que será realizada entre os mais bem classificados em âmbito nacional. Os três primeiros classificados de cada país, totalizando 12 participantes, vão para a final latino-americana, a ser realizada nos dias 26 e 27 de novembro, em São Paulo.

Scania Driver Competition Brasil

O Brasil organiza este ano a sexta edição da competição que se tornou uma tradição no mercado e um sonho do profissional: o de ser o melhor motorista de caminhão do Brasil. Desde sua primeira edição em 2005, foram realizadas mais de 38.000 horas de treinamento dos motoristas participantes. As cinco edições no Brasil resultaram em um trabalho de conscientização dos mais de 174 mil motoristas que participaram das dinâmicas teóricas e práticas do evento. No Brasil, a competição traz a questão da importância do treinamento e da melhoria dos motoristas profissionais para que o transporte rodoviário feito por caminhões de carga seja profissional, seguro, eficiente e respeite o meio ambiente, reforçando a busca por um transporte que crie um ciclo consistentemente sustentável. A última edição, de 2014, registrou o recorde mundial para um único país, com 65 mil inscritos.

Scania Driver Competition Argentina

A Argentina realiza a sexta edição da competição e pretende atingir um novo recorde de inscritos. A última edição, em 2014, atingiu a marca de mais de 6.600 inscrições e este ano espera-se a participação de 7.500 inscritos. As provas práticas serão realizadas em oito cidades do país a partir de agosto, e a final nacional ocorrerá no mês de outubro. As inscrições começam em 20 de abril e continuarão abertas até 31 de julho. Os interessados podem se inscrever pelo site www.scania.com.ar/drivercompetitions e em toda a rede de concessionárias da marca.

Scania Driver Competition Chile

Depois do grande sucesso de inscritos, mais de 2.500 em sua primeira edição há dois anos, o Chile mais uma vez recebe a Scania Driver Competition, que desta vez será realizada em cinco cidades de norte a sul do país. Esse circuito começa em outubro e termina com a grande final em Santiago, no início de novembro.

Scania Driver Competition Peru

Acompanhando o sucesso dos países vizinhos, este ano o Peru organiza pela primeira vez a maior competição de motoristas de caminhões do mundo e espera receber mais de 2 mil inscritos. A partir de 3 de maio, motoristas de todas as regiões do território nacional poderão se inscrever preenchendo o caderno de perguntas, seja online ou fisicamente, até 14 de agosto. As melhores médias ganharão o direito de participar das semifinais práticas regionais que serão realizadas no centro, no norte e no sul do país. Serão 30 motoristas finalistas, que, com seu profissionalismo e perícia na direção, disputarão o título de melhor motorista de caminhões do Peru, no dia 29 de outubro, na cidade de Lima.

Premiação inédita

O vencedor latino-americano receberá como prêmio um caminhão Scania 0 km, algo há muito tempo desejado pelos países participantes da América Latina. A grande final será realizada nos dias 26 e 27 de novembro na cidade de São Bernardo do Campo, São Paulo, Brasil.

Fonte: Scania

Scania lança competição para definir melhor motorista de caminhão da América

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Grande produção industrial e de alimentos, cinco portos e importantes rodovias são alguns dos fatores que resultam na intensa movimentação de caminhões em Santa Catarina. A região do Litoral Norte é um dos pontos onde se concentra o movimento de transporte de carga.

Apenas a praça de pedágio da Autopista Litoral Sul, em Garuva, registra uma média de 9.700 caminhões chegando ou saindo do Estado diariamente. A segunda reportagem do jornal Notícias do Dia e a série da RICTV Record sobre insegurança na estrada mostram que não há espaços gratuitos adequados, equipados e seguros nos quais os motoristas de caminhão possam fazer suas paradas para descanso.

Neste contexto, os caminhoneiros têm duas opções: parar em postos de combustíveis, onde muitas vezes uma taxa é cobrada para que o profissional pernoite no estacionamento; ou se arriscar, parando em locais alternativos à beira da estrada. “Aqui em Santa Catarina temos um grande fluxo de caminhões devido aos portos, mas não temos estrutura adequada nem segura para dar o suporte ao caminhoneiro. Faltam locais de parada, locais para dormirmos, cozinharmos e até fazermos a higiene pessoal”, diz o caminhoneiro Paulo Henrique da Silva, 33 anos.

Ele acrescenta que até existem postos de combustível com uma certa estrutura mas, ou o serviço tem
que ser pago à parte, ou o caminhoneiro é obrigado a abastecer o tanque do caminhão nestes locais. “Isso nem sempre é possível, pois o frete é baixo e as despesas para pagar um estacionamento privado são altas. Além disso, parar em um posto não é sinônimo de segurança. Por isso, muitos acabam se arriscando, parando ao longo da rodovia”, afirma.

Outro caminhoneiro, entrevistado pela equipe da RICTV Record confirma: “A maioria dos postos de combustíveis neste trecho entre Itajaí e São Paulo, se você não abastecer ali, você não dorme. Se os seguranças dos postos veem você parado, eles batem no vidro e pedem para você ir embora”, contou André Conceição.

Lei ainda sem regulamentação
A Lei 12.619, sancionada em 2012 pela presidente Dilma Rousseff, e que ficou conhecida como “Lei dos Descanso”, obriga que os motoristas parem por 30 minutos a cada quatro horas de trabalho e façam um descanso diário mínimo de 11 horas. Mas às vésperas de completar quatro anos - no dia 30 de abril – a nova legislação ainda não foi regulamentada.

O presidente do Setracajo (Sindicato das Empresas de Transporte de Transporte de Cargas e de Operações Logísticas de Joinville), Wilson Steingraber Junior, afirma que a legislação é um avanço nos direitos dos motoristas, mas lamenta o fato de que ela não prevê a obrigatoriedade de quem deve construir os espaços de descanso. “Esta lei foi um avanço, mas infelizmente a presidente vetou as partes que determinavam que os governos ou as concessionárias que administram as rodovias criassem pontos de paradas gratuitos. Ou seja, somos obrigados a parar, mas não há ninguém obrigado a disponibilizar estes espaços. Existe um buraco negro nesta questão e quem sofre com isso são os caminhoneiros”, avalia Steingraber.

Ele acrescenta também que, mesmo os postos onde há o serviço de parada paga, ou permutada pelo abastecimento, faltam vagas, diante da grande demanda. “Não há espaços suficientes e os postos sempre estão lotados. Ai você imagina o caminhoneiro, depois de passar o dia viajando, já cansado, tenta parar em um posto, dois, três e não consegue em nenhum porque o pátio já está cheio. Ele acaba parando em acessos ao longo da rodovia. As quadrilhas sabem disso e ficam à espreita para se aproveitar da situação e assaltar os caminhoneiros”, enfatiza Steingraber.

Primeiro ponto de parada está em construção em Santa Cecília

Em Santa Cecília, na serra catarinense, uma iniciativa pode começar a mudar a realidade dos caminhoneiros. No quilômetro 145 da BR-116, deve ser construído o primeiro ponto de parada e descanso do país. O projeto-piloto é uma parceira da Autopista Planalto Sul com a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e a Fetranscesc (Federação das Empresas de Transportes de Carga e Logística de Santa Catarina.
Depois de pronto, o local vai disponibilizar vagas para 120 caminhões simultaneamente. Serão 120 mil metros quadrados, com áreas de convivência e alimentação, higiene pessoal e sala de eventos. Também haverá espaços destinados a serviços como odontologia, fisioterapia e atendimento nutricional.

As obras ainda não começaram. De acordo com a assessoria de imprensa da Autopista, o projeto está na fase de cotação orçamentária e aprovação do projeto executivo. No dia 30 de abril, a concessionaria deve protocolar o projeto executivo na ANTT. A Agência tem cerca de 45 dias para se manifestar e, posteriormente, começam as fases de leilão e contratação, que devem demorar mais três meses. Depois que a obra começar, a expectativa é que ela fique pronta num prazo de seis a oito meses. Os investimentos não foram divulgados pela Autopista.

Posicionamento da Autopista Litoral Sul

Em nota, a Autopista Litoral Sul, concessionária que administra as rodovias BR-101 em Santa Catarina e BR-376 no Paraná, informou que a construção dos pontos de parada é uma demanda contemplada pela Lei dos Caminhoneiros, projetos estes que precisam ser incorporados ao contrato de concessão, que hoje não prevê essas obras. No primeiro momento, a Autopista Litoral Sul já informou a ANTT sobre as áreas que podem receber essas estruturas e aguarda definição sobre a regulamentação para implantação.
Posicionamento da ANTT

“Neste primeiro momento, visando a manutenção da tarifa vigente, bem como o atendimento às diretrizes do Ministério dos Transportes, a ANTT está trabalhando para reconhecer estabelecimentos já existentes, aos moldes da Portaria MTE nº 944, para que as concessionárias construam os pontos de apoio apenas de forma complementar.
Somente após essa etapa, a Agência solicitará às concessionárias a apresentação dos projetos/construção destes Pontos de Parada e Descanso.

Dessa forma, caso haja a necessidade de construção de novos PPD's para complementar o trecho concedido, a Concessionária apresentará e elaborará os projetos, os quais deverão ser devidamente analisados e aprovados pela ANTT para posterior execução de obras.
Como não existe previsão de implantação nos atuais Contratos de Concessão, e de acordo com o que prevê o inciso II do Artigo 10 da Lei 13.103/2015, torna-se necessária a preservação do equilíbrio econômico-financeiro dos Contratos de Concessão por meio de acréscimo de tarifa correspondente a inclusão de um investimento não previsto inicialmente.”

FONTE: Notícias do Dia

FALTA DE LOCAIS PARA DESCANSO DEIXA CAMINHONEIROS VULNERÁVEIS A ASSALTOS

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Após seis meses de operação com 18 caminhões MAN TGX 29.440, que receberam configurações para aplicação off-road, a BBM Logística acaba de adquirir mais dez veículos nas mesmas configurações através do contrato de leasing operacional. As unidades, a pedido do cliente, recebem a denominação Crossover e seguem a configuração original de um TGX, agregando itens como gancho de reboque, grade de proteção para farol e lanternas, além de contar com um chassi mais elevado, com amortecedores redimensionados.

Essas modificações vêm para atender às necessidades da empresa em um contrato de transporte de toras de madeira reflorestada do campo até a fábrica de seu cliente. “Como o caminhão foi inicialmente desenvolvido para trechos rodoviários e grande parte da rota desse contrato se dá nessas vias, garantimos resultados superiores, sem perder a robustez solicitada para o percurso fora de estrada”, explica Luís Bastos, gestor de projetos da BBM Logística, gestor da BBM.

As unidades foram adquiridos através de leasing operacional, cuja modalidade é oferecida em parceria com o Banco Volkswagen com atrativos na aquisição do veículo, como parcelas mensais até 30% inferiores às do Finame e sem a exigência de um valor de entrada, além de prestação mensal fixa até o fim do contrato. Outro ponto é que no pagamento mensal estão inclusas manutenção completa — corretiva e preventiva —, telemetria (rastreamento e controle sobre a frota)  e  custos com documentação, emplacamento e IPVA.


Fonte: O Carreteiro

Caminhões MAN TGX recebem configuração off-road

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O Conselho Nacional de Desestatização aprovou, por meio do Diário Oficial da União (DOU) da última sexta-feira (22/4), o modelo operacional e as condições gerais para outorga da BR-364/365/GO/MG, que serão implementados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

O segmento rodoviário a ser concedido terá a extensão de 437 quilômetros, no trecho da BR-364/GO, entre a divisa MG/GO e o entroncamento com a BR-060(A)/GO; e a BR-365/MG, entre o entroncamento com a LMG 749 (contorno oeste - Uberlândia) e o entroncamento com a BR- 364(B) (divisa MG/GO).

Outorga – O modelo de outorga visa garantir a continuidade à participação da iniciativa privada na execução de serviços de manutenção e nos investimentos em infraestrutura para agregar melhorias ao sistema existente e preservar o patrimônio público, além de beneficiar a sociedade por meio da prestação de serviços de apoio, mediante a prática de tarifas módicas para os usuários.

No caso da BR-364/365/GO/MG, a outorga prevista será executada na modalidade operacional da concessão, pelo prazo de 30 anos. A empresa vencedora da licitação será aquela que ofertar o menor valor de tarifa básica de pedágio, conforme definido no edital.

Poderão participar do leilão, isoladamente ou em consórcio, pessoas jurídicas brasileiras ou estrangeiras, entidades de previdência complementar e fundos de investimentos, que satisfaçam plenamente todas as disposições da legislação em vigor.

Fonte: ANTT
Assessoria de Comunicação
Ministério dos Transportes

Modelo operacional para concessão da BR-364/365/GO/MG é aprovado

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Os preços médios dos combustíveis terão reajuste a partir do dia 1º de maio, de acordo com a regulamentação publicada pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) publicada nesta segunda, dia 25 de abril, no "Diário Oficial" da União. Os novos valores servem de base de cálculo para a cobrança do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços).

Segundo o Confaz, a tabela de preços médios fica assim: R$ 3,788 o litro da gasolina e R$ 3.148 o litro do álcool (etanol). O preço do gás de cozinha (GLP) vai ficar em  R$ 4,236 o quilo. O preço médio do botijão de 13 kg sobre R$ 55,06. O GNV (Gás Natural Veicular) vai custar, em média, R$ 2,366 o metro cúbico.

Na comparação com os preços médios autorizados em janeiro, pelo Confaz, o álcool teve o maior reajuste, 6,67% (de R$ 2,951 para R$ 3,148) e a gasolina teve alta de 0,63% (de R$ 3,764 para R$ 3,788).

O gás de cozinha aumentou 2,02%. Em janeiro, o botijão de 13 kg custava R$ 53,97, em média. No começo do ano, o preço do GNV estava em R$ 2,331. Em seis meses, o gás combustível teve um aumento de 1,5%.

Mais caros

A gasolina mais cara do país será vendida no Acre a R$ 4,034 o litro. Rio de Janeiro (R$ 3,935),  Minas Gerais (R$ 3,905) e Goiás (R$ 3,873) completam a lista dos maiores preços para a gasolina.

Brasília terá o maior preço para o litro do álcool etanol no Brasil, R$ 3,491 o litro. No Rio de Janeiro, o preço sobe para R$ 3,449. Em Tocantins, o litro do álcool vai custar R$ 3,370. Em Santa Catarina, na região Sul, o litro do álcool vai custar R$ 3,220. O GNV mais caro é no Rio Grande do Sul com R$ 2,616 o m³.

Mais baratos

Pela nova tabela do Confaz, a gasolina mais barata será vendida em São Paulo (R$ 3,542). O preço fica abaixo de R$ 3,80 nos estados de Mato Grosso do Sul (R$ 3,658), Pernambuco (R$ 3,755), Paraná (R$ 3,700), Santa Catarina (R$ 3,580) e Sergipe (R$ 3,707).

O álcool mais barato também será cobrado em São Paulo (R$ 2,607). Os preços também estarão mais em conta no Paraná (R$ 2,780), Goiás (R$ 2,927) e Sergipe (R$ 2,995). O GNV com o menor preço será vendido no Rio Janeiro, por R$ 2,117 o m³.

O Confaz é formado por técnicos do governo e representantes das secretárias estaduais de Fazenda, o valor determinado leva em conta as características de produção e custo de transporte de cada Estado. Neste valor médio, não é considerada a margem de lucro dos donos dos postos de combustíveis.

Como escolher

Quem tem carro flex e quer saber se vale a pena abastecer com álcool ou gasolina deve multiplicar o valor do litro de gasolina por 0,7 e comparar com o valor do litro do álcool. Se o resultado for maior, compensa usar o álcool. Se for menor, a vantagem é abastecer com gasolina.

Com o preço médio de R$ 3,788 para a gasolina e de R$ 3,148  para o litro do álcool, compensa abastecer com gasolina. A economia é de 15,7%.

Fonte: R7

Preço médio da gasolina sobe de R$ 3,764 para R$ 3,788, a partir do dia 1º de maio

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CNT analisa fatores e consequências dos valores elevados, apesar da queda internacional da cotação do barril do petróleo


O preço do diesel no Brasil aumentou 12,55% entre 2014 e 2015. O litro do combustível passou, em média, de R$ 2,51 para R$ 2,82. O incremento ficou acima da inflação no período, que foi de 10,67%. Isso ocorreu apesar da queda da cotação do barril do petróleo no mercado internacional: em 24 meses, enquanto o preço do diesel comercializado no país cresceu 20,7%, o valor internacional, cotado em moeda americana, caiu 48,2%.

Os dados foram compilados pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) no informativo Economia em Foco, publicado nesta segunda-feira (25), que também faz uma análise das causas e consequências desse cenário para os transportadores no Brasil.

Na análise, a CNT considera que o aumento decorre de diversos fatores, entre os quais a elevação da carga tributária - CIDE, PIS/PASEP, COFINS e ICMS –, as variações no preço do biodiesel e os escândalos de corrupção e problemas de má gestão na Petrobras.

Para a entidade, a ausência de perspectivas de mudança nesse cenário, somada à recessão, preocupa e impacta diretamente na recuperação da atividade econômica do país. “Forçar o transportador e, por sua vez, a atividade produtiva brasileira a arcar com uma diferença de preços de mais de 60% em um item de custo tão relevante como é o combustível gera graves problemas de competitividade global, retardando a recuperação econômica brasileira”, avalia a Confederação Nacional do Transporte.

Para ler a íntegra do Economia em Foco "O preço (desproporcional) do diesel no Brasil", clique aqui. 

Fonte: Agência CNT de Notícias

Diesel sobe mais que a inflação e atrasa recuperação econômica

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta terça-feira, 19, as novas condições para clientes que desejem refinanciar créditos de diferentes linhas de financiamento. O refinanciamento valerá para o Cartão BNDES, o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) e BNDES Procaminhoneiro. Além disso, o banco de fomento reduziu os juros do BNDES Progeren, linha para financiamento de capital de giro.

Em fevereiro, o BNDES já havia anunciado redução nos juros para capital de giro, bens de capital e exportações, além do refinanciamento de operações do PSI, em meio a um estímulo à economia anunciado pelo governo federal em janeiro. À época, o banco de fomento calculava que as novas condições poderiam demandar até R$ 26 bilhões.

Agora, o BNDES melhorou as condições de refinanciamento do PSI e incluiu a possibilidade de refinanciar as dívidas no Cartão BNDES e no BNDES Procaminhoneiro, que não estavam no pacote de fevereiro.

"O principal objetivo das medidas é dar fôlego financeiro para que as empresas, especialmente as de menor porte, possam atravessar o período atual, de dificuldades no cenário econômico", diz a nota divulgada pelo BNDES.
Segundo a instituição de fomento, portadores do Cartão BNDES, que oferece crédito pré-aprovado para comprar insumos diversos, incluindo maquinários, poderão refinanciar, em até 48 meses e com 12 meses de carência, o saldo devedor de suas operações.

A taxa do refinanciamento será Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), hoje em 7,5% ao ano,
acrescida de spread de 3,5% do BNDES e de até 7% para o agente financeiro. O limite para refinanciamento é de R$ 1 milhão. No ano passado, houve 746 mil operações no Cartão BNDES, com desembolso de R$ 11,2 bilhões.

No BNDES PSI e no BNDES Procaminhoneiro, até seis prestações já vencidas de empréstimos vigentes poderão ser refinanciadas em até 18 parcelas. Antes, só era possível refinanciar compra de ônibus e caminhões (limitada a três parcelas atrasadas). Agora, também podem ser refinanciados máquinas e equipamentos.

O BNDES também melhorou as condições para as médias, pequenas e microempresas que desejem refinanciar empréstimos do BNDES PSI e que não possuam parcelas em atraso. O custo é de TJLP mais 1,6% de remuneração do BNDES e até 6% de remuneração do agente financeiro.
Segundo a nota da instituição de fomento, a instituição de fomento não mudou as condições de refinanciamento para as empresas de grande porte - Selic, a taxa básica de juros, hoje em 14,25% ao ano, mais 1,4% de remuneração do BNDES e spread do agente financeiro livremente negociado.
No capital de giro, as taxas do BNDES Progeren foram reduzidas para quase todos os portes de clientes. Para as micro e pequenas empresas, os juros foram reduzidos de 11,59% para 10,20% ao ano; para empresas de porte médio, de 14,63% para 12,59%; para companhias consideradas "médias-grandes", de 17,15% para 14,65%.

Para grandes empresas, a taxa foi mantida em 17,15%, segundo o BNDES. "Sobre esta taxa, incide ainda o spread do agente financeiro, livremente negociado com o tomador do crédito", informa a nota.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

BNDES MELHORA CONDIÇÕES PARA REFINANCIAMENTO DO PSI

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O Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia (Detran) vai realizar durante três dias um leilão presencial de 1.2 mil veículos (carros e motocicletas) apreendidos por diferentes tipos infrações de trânsito da região Vale do Jamari e de Jaru. O leilão será no Ginásio de Esporte Mané Garrincha, de  segunda (22) até quarta-feira (24), das 7h30 às 18h.

Poderão participar do leilão pessoas físicas capazes, cadastradas junto ao Detran – RO, que deverão apresentar documento de identidade (RG ou CNH), registro no cadastro de pessoa física- CPF e comprovante de endereço.

Para a pessoa jurídica, é facultado cadastro junto ao Detran – RO, devidamente inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, que se fará representar por sócio dirigente, proprietário ou procurador, que deverá apresentar cópia autenticada do contrato social e documento de identidade (RG ou CNH).

Os interessados devem fazer o cadastro no portal do Detran. A ficha preenchida deve ser impressa e apresentada no momento da realização do leilão, juntamente com os documentos solicitados.

A presidente da comissão de leilões, Gildeni Henrique Matheus, explica que o pagamento deve ser feito por meio de deposito, em até 24 horas após o arremate do bem, os débitos ficam quitados e é necessário emitir novo documento para o veículo.

O edital com especificações e condições de participação está disponível na página do Detran. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones: (69) 3535-3546, 3535-2962 e 3536-8116.

Fonte: Secom - Governo de Rondônia

Detran vai leiloar 1.200 veículos em Ariquemes a partir de segunda-feira

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Como todos sabem os modelos bicudos deixaram sua marca na história do transporte rodoviário de cargas. Muitos desses modelos possuem diversos fãs e admiradores até hoje. Um dos destaques nessa história são os modelos da linha F da Ford.

Recentemente um desses modelos foi encontrado guardado a mais de 25 anos. Trata-se de um Ford F11000 1988, com apenas 110 km rodados. O Ford chama a atenção pelo seu estado de conservação, onde todas as peças são originais, incluindo os pneus. Segundo informações o F11000 nunca recebeu uma carroceria e nem passou por restauração. O interior também permaneceu totalmente preservado ao longo dos anos em que o veículo ficou guardado, inclusive com plásticos nos bancos, jornais nos carpetes e extintor da época.

A situação econômica dos anos 80 e 90 é um dos motivos da compra e do tempo que o veículo permaneceu guardado. Nessa época a inflação chegava a 70% ao mês, o que tornava arriscado deixar qualquer quantia em dinheiro nos bancos. Diante disso o antigo proprietário decidiu adquirir o modelo e guarda-lo. Permanecendo assim até 2013, quando foi descoberto e vendido a um colecionador.
Atualmente o Ford F11000 pertence a um colecionador no interior de São Paulo.

Confira algumas fotos do Ford F11000 1988:










Fotos: Reginaldo de Campinas
Fonte: Blog Caminhões e Carretas


FORD F11000 ZERO KM PRESERVADO A 28 ANOS

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O aeroporto Capital do Café, em Cacoal, retomou nesta terça-feira (19), às 13h30, as operações com jato Embraer 195, com capacidade para 119 passageiros. A empresa Azul realiza de domingo à sexta-feira voos de Cuiabá-MT/Cacoal-RO e Cacoal/Cuiabá. Estes voos ocorriam numa aeronave de menor porte, turbe-hélice ATR 72, com capacidade para 70 passageiros. Os voos permanecem no mesmo horário: chegada a Cacoal às 13h30 e saída para Cuiabá às 13h50.

O jato Embraer 195, conforme o Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura e Serviços Públicos (DER), reduzirá o tempo de voo de 2h20min para 1 hora, ou seja, garantirá 1h20min a menos no trajeto Cacoal/Cuiabá. O jato retoma as atividades no Aeroporto do Café após o DER sanar junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) as documentações dos serviços de medição de atrito e macro textura na pista do aeroporto

A administradora do Capital do Café, Elicia Bozo, afirma que a atuação do jato Embraer 195 tem importância estratégica para grandes aeroportos do país. Elicia explica que a redução de 1h20min de voo garante conexões importantes nos aeroportos de São Paulo, por exemplo. “Com a aeronave ATR 72 o tempo de voo não era suficiente para essas conexões”, acrescentou.

O diretor-geral do DER, Ezequiel Neiva, afirma que o Governo de Rondônia tem realizado investimentos necessários para manter as atividades do aeroporto Capital do Café. Disse que o governador Confúcio Moura visualiza o funcionamento aeroporto de Cacoal com uma das prioridades da administração estadual.

A empresária Dulcinéia Nascimento disse que a nova aeronave representa conforto e agilidade no dia-a-dia de quem depende de voos frequentes. Dulcinéia frisou que faz o mesmo trajeto a cada 15 dias e declarou que 1h20 a menos de voo é um alívio.

“Cacoal é uma das grandes cidades do estado, com pólos educacionais e de saúde. Além disso o aeroporto atende outras cidades próximas e toda a Zona da Mata, na região de Rolim de Moura, garantindo voos lotados todos os dias”, destacou.

APERFEIÇOAMENTO

Neste mês, seis servidores do DER participaram do curso de Agente de Proteção da Aviação Civil (Apac), oferecido pela Anac. O curso foi realizado no aeroporto Governador Jorge Teixeira, em Porto Velho. Parte dos servidores certificados pela Anac atuam no aeroporto de Cacoal.

Fonte: Secom - Governo de Rondônia

AVIAÇÃO: Aeroporto de Cacoal retoma operações com jato para 119 passageiros

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Categoria: Borracharia, Câmaras, Protetores, Pneus e Rodas, Consertos em Geral para Automóveis, Caminhões, Motos e Tratores
Endereço: Av. 25 de Agosto, 7291 - Cidade Alta -  CEP 76940 - 000 - Rolim de Moura -RO.
Telefone: (69) 3442- 8941
Telefone: (69) 8435 - 9403
E-mail:
Site:



EMPRESA DESTAQUE: BORRACHARIA VITÓRIA PNEUS E CONSERTOS

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Categoria: Areal Rio Machado, Venda e transporte de areia, pedra, tijolos, brita, calcário e serviço de hora máquina. 
Endereço: Av. Norte Sul, 4141 - Boa Esperança -  CEP 76940 - 000 - Rolim de Moura -RO.
Telefone: (69) 3442- 1600
E-mail:
Site:

AREAL RIO MACHADO VENDA E TRANSPORTE DE CALCÁRIO

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Categoria: Auto Peças, Oficina e Consertos em Geral para Caminhões e Carretas
Endereço: Av. Celso Mazutti, 8477 - Anexo ao Posto Parada Grande-  CEP 76980 - 000 - Vilhena -RO.
Telefone: (69) 3322- 1175
Telefone: (69) 3322- 2965
SOCORRO: (69) 8404 - 9556
E-mail:
Site:

EMPRESA DESTAQUE: AUTO PECAS E MECANICA VILHEDIESEL

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Categoria: Climatização Automotiva - Assistência Técnica em Ar Condicionados Automotivos, Caminhões e Máquinas Agrícolas, Serviço Mecânicos em Geral e Injeção Eletronica.
Endereço: AV. 25 de Agosto, 3294 - Bairro Centenário - Rolim de Moura - Rondônia - CEP: 76940-000
Telefone: 69 3442-2453
Telefone: 69 8138-8745
E-mail: tecnoar_2013@hotmail.com
Site:

EMPRESA DESTAQUE: TECNOAR CLIMATIZAÇÃO AUTOMOTIVOS, CAMINHÕES E MÁQUINAS AGRÍCOLAS

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Categoria: Auto Guincho 24 horas - Peças, Ferro Velho, Serviço de Caminhão Munk
Atendimento em toda a região
Endereço: Linha 184 - km 03, Saída para Ji - Paraná - Rolim de Moura - Rondônia - CEP: 76940-000
Telefone: 69 9901-1224
Telefone: 69 8422-7023
E-mail:
Site:


EMPRESA DESTAQUE: NEGO GUINCHO 24 HORAS & FERRO VELHO

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Foi ao ar nesta terça, dia 19 de abril, em todas as redes sociais – Twitter, Facebook e site do Maio Amarelo, a mais nova campanha do Movimento Maio Amarelo para mobilizar o país contra a epidemia das mortes no trânsito. A campanha está sendo lançada pelo OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, que coordena a mobilização no Brasil.

A campanha traz um forte apelo: “Somos 43 mil mortos no trânsito”. Essa epidemia precisa parar. Todas as peças trazem alguns dos números da violência no trânsito no Brasil, segundo o DataSUS em 2014. A proposta é evidenciar que as mortes precisam ser freadas e que cada um é responsável por mudar esse cenário.

Por isso, as peças fazem ainda um convite a todos os cidadãos: que cada um seja mais um por um trânsito mais seguro. Com a hastag “#eusou+1 por um trânsito mais humano”, o objetivo é que as pessoas possam personalizar suas páginas da rede social Facebook, adotando o twibbon nas fotos de capa e de perfil, com esse slogan.

De acordo com a Tao Criativo, a agência paulistana que desenvolveu a campanha, busca-se ainda um convencimento social de que assim como quase todos os problemas de caráter coletivo, são pouco aceitos individualmente; com o trânsito, a situação não é diferente. “Costumamos a achar que fazemos tudo certo e enquanto isso os problemas prevalecem. É assim com a questão do lixo, com as epidemias que demandam conscientização social como a dengue, com o problema de escassez da água, quando delegamos a economia ao governo e não a praticamos”.

De acordo com a Agência, “acreditamos que a culpa nunca é nossa – ou melhor, é dos outros, sempre; enquanto isso os acidentes de trânsito continuam”.

Para o OBSERVATÓRIO Nacional de segurança Viária, a campanha traz um apelo para a sociedade deixar de terceirizar os problemas e sua responsabilidade. “Queremos mudar a lógica que o problema é responsabilidade dos outros e convidar a sociedade para essa mudança. Se cada um respeitar o trânsito, somaremos mais um em prol de uma sociedade mais segura e protegeremos milhares de vidas. O Maio Amarelo quer que todos sejam “mais um por um trânsito mais seguro”, convidam Duda Soutello, diretor da Tao Criativo.

Baixe os materiais da campanha #EuSou+1 clicando aqui!

Mostre seu apoio ao Movimento Maio Amarelo clicando aqui!

Basta acessar o site www.maioamarelo.com ou o do OBSERVATÓRIO: www.onsv.org.br e clicar para compartilhar, não tem segredo. No twitter e facebook, basta adicionar a campanha e efetivamente mudar seu comportamento no trânsito.


Maio Amarelo lança campanha #EuSou+1 por um trânsito mais humano

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Teve fim no último sábado (16) o prazo de 45 dias dado pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) para que as transportadoras se adequassem exigência do exame toxicológico para admissão e desligamento de motoristas. Com isso, as empresas do setor já podem ser multada caso descumpram a norma.

O tema gera polêmica desde o dia 2 de março, quando entrou em vigor a obrigatoriedade dos testes para obter ou renovar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) nas categorias C, D ou E. A Associação Nacional de Detrans pediu ao Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) que reveja a exigência do exame toxicológico, porém o Denatran argumenta que, por estar prevista na Lei do Caminhoneiro, ela deve ser cumprida.

A entidade avalia ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação direta de inconstitucionalidade, questionando a legislação. Os Detrans questionam a forma como a nova regra entrou em vigor e a eficácia da exigência. Além disso, destacam o alto custo e as dificuldades enfrentadas por motoristas para realizar o exame.

De acordo com a norma, as empresas é que devem encaminhar o trabalhador a um ponto de coleta conveniado e custear os exames ao contratá-los ou desligá-los do quadro de funcionários. A comprovação sobre a realização dos testes será solicitada quando ocorrer fiscalização do Ministério do Trabalho. A exigência vale tanto para empresas do transporte rodoviário de cargas quanto do coletivo de passageiros.

O exame toxicológico tem validade de 60 dias, a partir da data da coleta da amostra, e deverá ter como janela de detecção, para consumo de substâncias psicoativas, uma análise retrospectiva mínima de 90 dias. A regra está prevista na Lei 13.103 (Lei dos Caminhoneiros), regulamentada pela portaria 116/2015 da pasta.

Fonte: Portal das Estradas

Empresas que não realizarem exame toxicológico poderão ser multadas

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Os investimentos em melhorias das condições das rodovias do país, a partir do programa de concessões do governo federal, surtem efeitos positivos. O número de mortes em acidentes nas estradas caiu 17% em 2015, comparado ao ano anterior, registrando o menor índice desde 2007, segundo a Polícia Rodoviária Federal.

Mesmo com uma frota de veículos ampliada em 120% na última década, passando de 39,2 milhões em 2004 para 86,7 milhões em 2014, as estatísticas de acidentes fatais vêm diminuindo a cada ano. Para os especialistas, além da adoção de equipamentos de segurança nos carros, como freios ABS e airbags – obrigatórios em carros fabricados no país desde 2014, as melhorias nas pavimentações, sinalização e obras de duplicação foram responsáveis pelo resultado progressivo de diminuição de óbitos nas estradas.

Apesar de, em números absolutos, a quantidade de vítimas ainda ser expressiva, somando 6.868, os registros do ano passado mostram uma tendência de queda constatada acelerada desde 2012. Outros fatores que se somam às ações positivas são as sanções mais duras aplicadas aos motoristas que agem com imprudência. Exemplos disso são as multas relativas às ultrapassagens perigosas, como aquelas feitas pelo acostamento ou com invasão irregular do outro sentido da via, que tiveram aumento de até 900%, chegando a R$ 1.915,40, e passaram a ser consideradas gravíssimas.

A expectativa é de que a redução da letalidade nas rodovias federais seja constante e deverá ser mantida neste ano. Nos feriados do Carnaval e da Páscoa já foi observada a diminuição de óbitos de 8,6% e 14,5%, respectivamente, na comparação com 2015.

Fonte: Assessoria de Comunicação/MT, com informações da Polícia Rodoviária Federal

Acidentes fatais em rodovias federais têm queda de 17% em 2015

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Sentença da 11ª Vara da Fazenda Pública concluiu que não cabe à União legislar sobre a isenção de pedágio quando se trata de rodovias estaduais

A 11ª Varada Fazenda Pública julgou improcedente ação movida por empresa do ramo de comercialização e transporte de grãos que contestava a cobrança do pedágio pelos eixos suspensos dos caminhões.

A autora da ação alegava que o Estado estava descumprindo a Lei Federal 13.103/15 e o artigo 2º do Decreto 8.433/15,que isentariam os caminhões dessa cobrança. A Justiça, no entanto, concluiu que não cabe à União legislar sobre o tema quando se trata das rodovias estaduais, visto que o Estado tem autonomia constitucional sobre ?a circunscrição de vias terrestres?, conforme defendia a alegação do Governo de São Paulo.

A ação havia sido movida pela empresa Jaf Ferreira Alimentos Eireli, requerendo que seus caminhões não fossem cobrados pelo eixo suspenso com base na Lei Federal13.101/15.
O juiz Kenichi Koyama, da 11ª Vara da Fazenda Pública, no entanto concordou com argumento do Governo do Estado de que a legislação ?invadiu a competência privada exclusiva do Estado? e que a ?União excedeu sua competência legislativa quanto imputou isenções tributárias sobre uso de bem estadual. Conclui, então, ser impossível aplicar a medida pretendida? pela  Jaf  Ferreira Alimentos Eireli já que ?falta razão ao direito pretendido, conforme assinala o juiz. Com informações Artesp.

FONTE: NTC&Logística

JUSTIÇA DECIDE QUE COBRANÇA DE EIXO SUSPENSO NÃO DESOBEDECE LEI FEDERAL

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Um grave acidente que ocorreu no inicio da tarde desta quarta feira,(20) na BR 364 saída para Presidente Médice entre um Caminhão leiteiro de placa NSC – 1253 de Pimenta Bueno e  uma carreta com placa NBR – 1232 de Ji-Paraná que  deixou 3 pessoas gravemente feridas que foram socorridas por uma equipe de resgate do Corpo de Bombeiros até ao Hospital Municipal e informações colhidas é que inclusive uma das vítimas tinha suspeita de traumatismo crâniano.

A Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros contou com  seis BM sendo Tenente Dos Santos, Sargento Winhozack, Cabo Antônio, Cabo Souto, SD BM Luiz Eduardo e SD BM Gonçalves, as vítimas foram identificadas  como: Domingos Valentim Padilha, Rogério Moreira de Oliveira e a terceira vítima apenas por nome de James.

De acordo com relatos de testemunhas relatou para a Polícia que um dos veículos tentou efetuar uma ultrapassagem não dando tempo veio a colidir o Caminhão leiteiro com a carreta, a cabine dos dois veículos ficaram totalmente destruídas. a Polícia Técnica compareceu no local realizando os trabalhos periciais e logo na sequencia a Polícia Rodoviária Federal controlando e liberando o trânsito até sua normalização.






Fonte: plantaocentral.com.br
Fotos; Reprodução WhastsApp

Grave acidente na BR - 364 envolvendo um caminhão e uma carreta deixa 3 vítimas gravemente próximo a Ji-Paraná

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A Justiça Federal em Minas Gerais concedeu uma liminar que suspende, no estado, a exigência do exame toxicológico para a obtenção e renovação das Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) nas categorias C, D e E. A decisão do juiz Walmir Nunes Conrado, da 5ª Vara, foi tomada nesta quarta-feira (13).

A liminar foi concedida após o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e o Ministério Público Federal (MPF) ajuizarem uma ação civil pública. A determinação de Conrado prevê que a União desbloqueie, até 30 de junho, o sistema do Departamento Estadual de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG). Neste período, o órgão estadual poderá emitir o documento, sem exigência do exame, para motoristas que estejam aguardando a resolução do impasse.

Segundo o juiz afirma na ação, "a única finalidade" é não prejudicar os motoristas que precisam tirar ou renovar a CNH. O magistrado ressalta, entretanto, que a União poderá exigir a realização do exame a partir de 1º de julho deste ano.

O G1 entrou em contato com a Advocacia-Geral da União, mas, até a publicação desta reportagem, o órgão não havia se posicionado.

Impasse
O exame que mostra se caminhoneiros e motoristas que transportam passageiros usaram drogas nos últimos três meses deveria ter começado a valer em 2 de março em todo Brasil. Em Minas, entretanto, o Detran-MG decidiu seguir uma recomendação do MPMG para que não fosse posta em prática a nova legislação.

Por causa do descumprimento, o Denatran bloqueou o sistema de emissão de carteiras do Detran-MG. O magistrado cita que isso gerou “um agrupamento de mais de 1.200 motoristas profissionais sem a respectiva habilitação, de acordo com o alegado pelos requerentes”.

Na decisão, porém, o juiz federal não aponta inconstitucionalidade na exigência do exame, como sustentam o MPMG e o MPF. "Ao menos neste juízo de cognição primária, não se pode reputar inconstitucional ou desarrazoada a exigência do exame toxicológico aos motoristas profissionais das categorias C, D e E", pontua.

FONTE: G1

LIMINAR SUSPENDE EXAME TOXICOLÓGICO PARA CNHS C, D E E EM MINAS GERAIS

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Um motociclista morreu na manhã desta sexta-feira (15) em um grave acidente de trânsito ocorrido na BR-364, num trecho conhecido como “Curva da Morte”. Ele teria colidido sua moto durante uma ultrapassagem proibida, quando veio a colidir com um caminhão e depois com uma caminhonete, na altura do Km 417, entre os municípios de Jaru e Ouro Preto do Oeste.

Segundo informações de um dos ocupantes da caminhonete Toyota, modelo SW4, veículo oficial de um órgão público, que seguia de Porto Velho com destino a Ouro Preto do Oeste por volta das 9h30, quando o condutor de uma Honda XRE 300, que seguia logo à frente, teria realizado uma ultrapassagem a um veículo de passeio e veio a colidiu na lateral dianteira de um caminhão ¾ da marca Ford, modelo F4000 que seguia no sentido contrário. Após a colisão o motociclista foi arremessado para a outra pista e atropelado pela SW4.

A Polícia Rodoviária Federal foi acionada e compareceu ao local, onde interrompeu o tráfego de veículos até que a Polícia Técnica realizasse os trabalhos periciais e o corpo fosse liberado para ser recolhido pela funerária de plantão.

IMPRUDÊNCIA

Durante o trajeto para realizar a cobertura do acidente nossa equipe de reportagem flagrou uma imprudência na rodovia BR-364, uma caminhonete realizando uma ultrapassagem proibido, em faixa contínua.

VANDALISMO

A Polícia Rodoviária Federal faz um apelo para que as pessoas não destruam os redutores eletrônicos de velocidade, pois o objetivo dos mesmos é preservar vidas. Na noite desta quinta-feira (14) mais um “pardal” foi destruído por vândalos em Jaru, desta vez na altura do Km 417, próximo ao local onde aconteceu o acidente.

Fonte: Anoticiamais



Motociclista morre ao colidir com caminhão e ser atropelado por uma SW4 na Curva da Morte, na BR - 364 em Jaru

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No novo filme da  Volvo Trucks "Volvo Trucks vs 750 Toneladas", um FH16 com transmissão I-Shift e marchas super-reduzidas enfrenta o desafio de transportar uma carga extremamente pesada. Na cabine do Volvo FH16 vão Magnus Samuelsson, o homem mais forte do mundo, e Brian Weatherley, jornalista especializado em caminhões, prontos para o desafio de puxar as 750 toneladas.

No porto de Gotemburgo, na Suécia, 40 contêineres repletos de peças de reposição da Volvo pousam sobre 20 reboques e formam um trem rodoviário de 300 metros de comprimento. Somado ao caminhão, são ao todo 750 toneladas. A missão: pegar um Volvo FH16 de 750 toneladas parado e colocá-lo em movimento, percorrendo uma distância de 100 metros.

"No mercado de caminhões produzidos em série, não há nada igual à tração inicial da I-Shift com marchas super-reduzidas. A nova relação dessas marchas permite transportar cargas muitíssimo pesadas, sair da imobilidade em terrenos difíceis e dirigir em velocidades de até 0,5 km/h. Costuma-se usar caminhões especializados para cargas excepcionalmente pesadas, mas aqui usamos o Volvo FH16 com trem de força saído direto da fábrica", conta Peter Hardin, gerente de produto do FM e do FMX na Volvo Trucks.

O Volvo FH16 usado no teste conta com I-Shift e marchas super-reduzidas e os eixos mais robustos da série regular de produtos da Volvo. O caminhão é dirigido por Magnus Samuelsson, ex-detentor do título de "Homem Mais Forte do Mundo".
"Poucas coisas chegam perto da sensação de superação e vitória sobre as limitações físicas de uma pessoa. Já enfrentei desafios dificílimos ao longo dos anos, mas este é de longe o mais pesado", entrega Magnus Samuelsson.

A seu lado está o experiente jornalista Brian Weatherley. "É impressionante como a Volvo Trucks conseguiu desenvolver uma transmissão automática capaz de transportar 325 toneladas brutas de peso combinado. Mas enfrentar mais de 700 toneladas de Peso Bruto Combinado com um único caminhão de produção regular é realmente inacreditável. Nos meus 30 anos como jornalista da área, nunca vi nada igual".

De acordo com Alvaro Menoncin, gerente da engenharia de vendas da Volvo no Brasil, a impressionante performance do caminhão, ao puxar 750 toneladas, demonstra toda a Robustez e tecnologia dos caminhões da marca. “Inovação, na Volvo, é algo que não tem limite.  Esta solução, com caixa supre reduzida, permite ao FH enfrentar os transportes mais severos com maior produtividade e segurança”.

ASSISTA O VÍDEO NO LINK ABAIXO
https://www.facebook.com/volvocaminhoes/videos/1162612847096743/

Especificações do caminhão

- Volvo FH16 750 cv na configuração padrão, contando com os eixos mais fortes da série regular de produtos da Volvo.

- Para lidar com a pressão no eixo de direção, o platô sob a quinta roda também foi reforçado.

Como o desafio foi resolvido

- Antes de o experimento ser executado, várias medidas de segurança precisaram ser adotadas. Por exemplo, os acoplamentos entre os 20 reboques foram verificados com precisão e a pressão do ar em todos os 204 pneus foi ajustada nos mínimos detalhes.
- Foram colocados 40 contêineres nos reboques. Os contêineres foram carregados aos pares, um em cima do outro.

- Ao todo, o peso total do caminhão, dos reboques e dos contêineres excede 750 toneladas.
- O caminhão transportou o equipamento por 100 metros.


Outras formas de expressar o que são 750 toneladas
- 57 caminhões Volvo FH16
- 350 carros Volvo XC90
- 150 elefantes adultos
- 4 aviões Boeing 747 Jumbo
- Um pouco mais de 4,5 turbinas eólicas


Fatos I-Shift com marchas super-reduzidas

- A I-Shift com marchas super-reduzidas é um passo além na transmissão automática I-Shift da Volvo Trucks.

- A nova versão da I-Shift foi especialmente desenvolvida para excelente tração de arranque e para dar conta de velocidades ultrabaixas.

- A I-Shift com marchas super-reduzidas pode ir a até 0,5-2 km/h e arrancar enquanto transporta 325 toneladas, uma conquista sem igual para caminhões produzidos em série com transmissão automática.

- A transmissão está disponível com diversas opções de transmissão direta e overdrive, com relação de um ou dois para as marchas super-reduzidas. É possível também especificar duas marchas a ré super-reduzidas.

- As marchas super-reduzidas são adicionadas à caixa de transmissão I-Shift regular. Para lidar com as altas cargas envolvidas, vários componentes são feitos de materiais de alta resistência. A caixa de transmissão tem 12 cm a mais que a unidade I-Shift regular.
- A I-Shift com marchas super-reduzidas pode ser encontrada nos motores de 13 e 16 litros da Volvo Trucks nos modelos Volvo FM, Volvo FMX, Volvo FH e Volvo FH16.

FONTE: Volvo

VOLVO FH16 E I-SHIFT COM MARCHAS SUPER-REDUZIDAS PUXAM 750 TONELADAS

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Foi no começo de fevereiro que a Vivo anunciou um novo modelo de negócios para o Internet Fixa, antigo Speedy, que é sua divisão responsável por oferecer planos de internet residencial. As declarações da companhia chocaram a internet: a partir de 2017, os planos de banda larga da empresa passariam a ter um sistema de franquia igual aos que já conhecemos no mundo da rede móvel.


Isso significa que, no ano que vem, clientes da companhia terão um limite de dados em gigabytes para navegar na web – e, caso ultrapasse tal saldo, suas conexões podem ter a velocidade reduzida ou até mesmo serem cortadas, sendo necessário pagar uma taxa extra para continuar navegando normalmente. Em seu plano mais econômico (Banda Larga Popular de 200 Kb/s), a Vivo oferecerá uma franquia de 10 GB; no mais robusto (25 Mb/s), esse valor sobe para 130 GB.

O que você pode fazer para impedir a mudança?

Você, como um usuário dos serviços de telecomunicações, tem todo o direito de mostrar sua insatisfação com o modelo de cobrança proposto pelas operadoras. Além de compartilhar conteúdos educativos a respeito do tema (como esta reportagem), é possível:

Assinar este abaixo-assinado: hospedado na plataforma Avaaz e criado por um internauta identificado somente como Gabriel, o documento precisa reunir 400 mil assinaturas antes de ser entregue para as prestadoras brasileiras;
Formalizar uma reclamação no PROCON: essa é a dica de Raphael Chaia. Através do site oficial da fundação, você encontra informações sobre como protocolar uma contestação contra as provedoras;
Fazer pressão contra a Anatel e políticos: entre em contato com o órgão regulador e com os políticos que você elegeu – é o dever deles proteger os interesses da população e movimentar processos legislatórios que proíbam a adoção desse formato de cobrança.
O TecMundo deixa claro seu posicionamento contra a aplicação de franquias em planos de banda larga, visto que tal modelo de negócios é uma afronta aos princípios da internet e uma grave ameaça aos direitos do cidadão.


Em meio a uma polêmica absurda, não demorou muito para que outras operadoras decidissem aderir à nova moda: a NET/Claro e a Oi entraram na onda das franquias, enquanto a Live TIM preferiu resguardar-se sobre o assunto. Mas, afinal, o que muda na vida do consumidor caso esse novo formato entre em vigor? O que cada empresa tem a dizer sobre o assunto? Quais iniciativas estão sendo organizadas para barrar a mudança? O TecMundo foi atrás de respostas para essas e outras perguntas fundamentais.

Tanto os planos de internet ADSL quanto de fibra óptica da Vivo serão regidos por franquias

Como era e como vai ser

Historicamente, os planos de internet banda larga no Brasil sempre adotaram um formato de cobrança bastante simples: o cliente paga uma mensalidade fixa para usar a internet à vontade em uma velocidade pré-determinada (por exemplo, R$ 40 por uma conexão de 2 Mbps). Arcando com esse valor e tendo em mente sua velocidade limitada, o consumidor tem a liberdade de navegar o quanto quiser e baixar quantos arquivos ele desejar.


Esse formato de cobrança limita bastante o que você pode ou não fazer na internet

Porém, a ideia da Vivo e de outras operadoras é eliminar esse padrão e migrar para outro bem diferente. No novo modelo, você terá uma franquia de dados – ou seja, um limite de quanto você poderá navegar e fazer downloads na web. Ultrapassando essa cota, sua conexão poderá ter a velocidade reduzida ou até mesmo cortada até o fim do mês; para continuar usando a internet normalmente, será necessário pagar uma taxa extra para aumentar a franquia.

Como você deve ter percebido, é exatamente o mesmo sistema adotado nos pacotes de internet móvel. Sabe quando você recebe aquele temido SMS dizendo que sua franquia de dados atingiu o limite e é necessário desembolsar uma grana para continuar navegando? A ideia é que a mesma coisa passe a ocorrer no seu computador. Esse formato de cobrança limita bastante o que você pode ou não fazer na internet, e é aí que entram as críticas.

Com novo formato de cobrança, internet fixa vai ficar parecida com a móvel


Entendendo o problema

A Vivo Internet Fixa atualmente conta com seis planos de banda larga ADSL (aquela em que você usa um cabo telefônico acoplado em um modem) em seu portfólio, e todos passarão a ser regidos por franquias a partir do dia 31 de dezembro de 2016. Os limites serão os seguintes:

Banda Larga Popular 200 kbps: franquia de 10 GB;
Banda Larga Popular 1 e 2 Mbps: franquia de 10 GB;
Vivo Internet 4 Mbps: franquia de 50 GB;
Vivo Internet 8 e 10 Mbps: franquia de 100 GB;
Vivo Internet 15 Mbps: franquia de 120 GB;
Vivo Internet 25 Mbps: franquia de 130 GB.

Agora, suponhamos que você seja assinante do plano de 1 Mbps (que é bastante comum entre a população de baixa renda). Você pode gerar até 10 GB de tráfego por mês. Isso equivale a menos de quatro horas de vídeos em HD na Netflix – uma péssima notícia para quem gosta de assistir a séries e filmes através do serviço de streaming.

Essa medida pode até mesmo ser considerada uma censura dos meios de comunicação

Isso também limitaria o uso do YouTube, Spotify e plataformas de ensino, como o Khan Academy e o Coursera. Baixar jogos para consoles de última geração (como PS4 e Xbox One) seria uma tarefa complicada, visto que cada título pesa de 15 GB a 50 GB. A situação fica pior quando nos lembramos que, na maioria dos casos, a mesma conexão é compartilhada entre vários membros de uma família (e a franquia seria dividida entre cada indivíduo da casa).
Limitar o acesso à internet é um retrocesso enorme, especialmente quando temos em mente que a web é uma poderosa ferramenta de acesso à informação. Seria o mesmo que dizer a um cidadão que ele só pode pegar três ou quatro livros emprestados de uma biblioteca público por mês. Em uma época em que até a ONU declarou que a rede mundial de computadores é algo essencial para o exercício da democracia, essa medida pode até mesmo ser considerada uma censura dos meios de comunicação.
Entenda como o novo modelo é danoso para a população

O que a Vivo tem a dizer

Em um comunicado oficial emitido hoje (12) aos veículos de imprensa, a Vivo reafirmou que, de fato, começará a usar o formato de franquia a partir de 31/12/2016. Porém, as novas regras só valem para clientes que contrataram um plano depois do dia 5 de fevereiro deste ano; consumidores mais antigos continuarão sem limite de navegação.

A empresa também revelou que clientes GVT (que se fundiu ao Grupo Telefônica) e Vivo Fibra que firmaram contrato a partir do dia 2 de março deste ano estarão sujeitos às franquias também; assinantes antigos continuam navegando livremente. Será disponibilizada uma ferramenta online para o internauta acompanhar seu uso de dados. Os limites para os planos de internet em fibra óptica serão os seguintes:

Vivo Fibra 15 Mbps: franquia de 120 GB;
Vivo Fibra 25 Mbps: franquia de 130 GB;
Vivo Fibra 50 Mbps: franquia de 170 GB;
Vivo Fibra 100 Mbps: franquia de 220 GB;
Vivo Fibra 200 Mbps: franquia de 270 GB;
Vivo Fibra 300 Mbps: franquia de 300 GB;

Questionada pelo TecMundo, a companhia não informou se será possível contratar um pacote de internet avulso após o término das franquias e tampouco o que motivou a marca a mudar esse formato de cobrança de forma tão repentina.

Clientes da Vivo Fibra, internet de fibra óptica, também terão limitações na navegação

O posicionamento da Oi

O TecMundo procurou as principais operadoras de internet fixa do Brasil para saber o que cada um tem a dizer a respeito da polêmica. A Oi foi a primeira a responder aos nossos questionamentos, e afirmou que, embora seus planos tenham uma franquia informada ao cliente no momento da assinatura do contrato, a operadora ainda não pratica a redução de velocidade e tampouco o corte da conexão caso o consumidor ultrapasse tais limites.



A empresa não detalhou se pretende implementar a redução em algum momento. Fomos atrás do contrato de banda larga da Oi e encontramos a seguinte informação a respeito dos limites de navegação:

Oi Banda Larga de até 2 Mbps: franquia de 60 GB;

Oi Banda Larga 5 Mbps: franquia de 70 GB;
Oi Banda Larga 10 Mbps: franquia de 90 GB;
Oi Banda Larga 15 Mbps: franquia de 110 GB;
Oi Banda Larga 20 Mbps: franquia de 110 GB;
Oi Banda Larga 25 Mbps: franquia de 130 GB;
Oi Banda Larga 35 Mbps: franquia de 130 GB.

De acordo com o documento, a Oi poderia reduzir a velocidade da conexão do cliente em até 300 Kbps caso este ultrapasse os saldos estabelecidos – porém, voltamos a ressaltar, de acordo com o posicionamento oficial da companhia, essa redução ainda não acontece para nenhum cliente.

Os planos da Oi têm franquias, mas a companhia não reduz e tampouco corta a navegação do usuário

NET/Claro: “sempre tivemos franquias”

Antes de mais nada, vale a pena lembrar que a NET e a Claro fazem parte do mesmo grupo de empresas, e a marca utilizada para o fornecimento de banda larga é a NET Vírtua. De acordo com a companhia, seus planos de internet fixa sempre foram regidos por franquias de uso, desde a inauguração da empresa em 2004. A corporação afirma que seus usuários não costumam reclamar de velocidade reduzida porque suas franquias são “confortáveis” e você dificilmente atinge os limites estabelecidos, a menos que seja um heavy user.

Fomos ao site oficial da NET Vírtua, e, de fato, as franquias para cada um de seus planos estão bem claras para o contratante. Os valores são os seguintes:

NET Vírtua 2 Mbps: franquia de 30 GB;
NET Vírtua 15 Mbps: franquia de 80 GB;
NET Vírtua 30 Mbps: franquia de 100 GB;
NET Vírtua 60 Mbps: franquia de 150 GB;
NET Vírtua 120 Mbps: franquia de 200 GB.

Há também um plano especial de 500 Mbps, que custa R$ 799 por mês e possui uma franquia de 500 GB. A companhia não pretende fazer alterações nesses limites de uso.

De acordo com a própria empresa, a NET sempre trabalhou com o sistema de franquias em banda larga

A visão da Live TIM

A Live TIM, aparentemente, é a única prestadora que não seguirá esse novo modelo de cobrança. Requisitada pelo TecMundo, a companhia nos enviou seu posicionamento oficial a respeito do assunto. “A TIM informa que, em relação à banda larga fixa Live TIM, a operadora não comercializa planos com franquia mensal de dados e bloqueio após o consumo. A companhia também não prevê mudanças nos planos atuais, que são comercializados de acordo com a velocidade de conexão”, explicou a marca.



Vale lembrar que, atualmente, a Live TIM oferece cinco planos de internet fixa via fibra óptica: 35 Mbps, 50 Mbps, 70 Mbps, 90 Mbps e 1 Gbps. A companhia se orgulha de figurar no topo do Netflix ISP Speed Index, um índice proprietário da Netflix que lista os provedores de internet banda larga cujo serviço oferece uma melhor experiência de streaming de vídeos para o usuário. Tudo indica que a companhia pretende manter esse renome ao não impor limites de navegação para o usuário final.

A Live TIM afirma que não pretende estabelecer franquias em seus planos de banda larga

Copel: Paraná está seguro

Outra operadora que já anunciou que não irá impor o sistema de franquias é a Copel, empresa regional que atua somente no estado do Paraná. A companhia ressaltou seu posicionamento a respeito da polêmica através de uma postagem em seu perfil oficial no Facebook. Atualmente, a corporação oferece planos de 50 Mbps, 75 Mbps e 150 Mbps, todos por fibra óptica.

Uma tendência mundial ou um retrocesso brasileiro?

Infelizmente, não é só no Brasil que podemos encontrar operadoras de telefonia móvel que usam o modelo de franquias em seus planos de banda larga. Nos Estados Unidos, por exemplo, a AT&T oferece a internet fixa U-Verse – em seu plano de 45 Mbps, o usuário só pode movimentar até 250 GB de dados por mês. Algo parecido ocorre com quem é cliente da XFINITY, marca da Comcast: o plano de 25 Mbps é acompanhado de uma franquia de 300 GB.



Porém, é importantíssimo lembrar que, na América do Norte, o cidadão tem um número muito maior de opções para escolher na hora de contratar um serviço de banda larga – e várias prestadoras oferecem conexão ilimitada. Além disso, as operadoras que limitam a quantidade de dados que o consumidor pode utilizar são frequentemente alvos de críticas por parte da população e da mídia especializada.

A AT&T, provedora norte-americana, também usa o modelo de franquias para seus planos de internet

Não, a Anatel não vai interferir

Assim que as operadoras decidiram adotar o modelo de franquia para planos de banda larga, os olhos imediatamente se voltaram para a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O órgão regulador – que deveria vetar qualquer tipo de postura abusiva por parte das provedoras de internet – não parece estar interessada em intervir no assunto, mesmo que a insatisfação dos consumidores esteja mais do que clara.



As empresas podem optar pelo modelo de negócio que julgarem mais adequado

Procurada pelo TecMundo, a instituição afirmou que a prestação de serviço de banda larga fixa é de regime privado, estabelecido pela Lei Geral de Telecomunicações (9.472/97). De acordo com tal documento, as empresas podem optar pelo modelo de negócio que julgarem mais adequado às práticas comerciais. Só é necessário que a provedora informe com antecedência caso o cliente esteja prestes a ultrapassar a franquia informada no momento em que aceitou o contrato.

“A regra se aplica a qualquer serviço de telecomunicações que seja vendido com limitação por franquia, voz ou dados são os exemplos mais comuns. Em adendo informamos que as prestadoras poderão definir com quanto tempo de antecedência o consumidor será informado”, afirma o órgão regulador. “Além disso, a operadora precisa disponibilizar, no espaço reservado ao consumidor na Internet, recurso que possibilite o acompanhamento adequado do uso do serviço contratado, durante sua fruição”, completa.

Reguladora dos serviços de internet no Brasil, Anatel não vê problemas nas franquias em banda larga

Os órgãos de defesa do consumidor começam a agir

Em um texto publicado em seu site oficial, a Associação de Consumidores PROTESTE afirmou que considera ilegal a imposição de franquias em planos de banda larga por parte das operadoras brasileiras. “Em ação civil pública que tramita desde maio de 2015, a Associação já questiona a medida. Na ação, foi pedida uma liminar contra as operadoras Vivo, Oi, Claro, TIM, e NET para que sejam impedidas de comercializar novos planos com previsão de bloqueio à conexão após fim da franquia do 3G e da internet fixa”, explica.



O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) também não ficou quieto. Para o órgão, não há argumentos técnicos e econômicos que demonstrem a necessidade de redução da franquia de dados nesses planos. De acordo com Rafael Zanatta, pesquisador em telecomunicações, os contratos que preveem desconexão da internet após atingir o limite da franquia são ilegais. “Tais cláusulas são nulas, pois violam o Marco Civil da Internet, em especial o artigo 7, que prevê que o usuário só pode ser desconectado por atraso de conta e não por uma suposta limitação de franquia”, explica.

PROTESTE e Idec já se pronunciaram sobre o assunto

Ministério da Justiça investiga um possível cartel

A situação é tão preocupante que até o Ministério da Justiça resolveu entrar no jogo. A Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon) afirmou ter aberto um inquérito civil para investigar a repentina decisão de adotar o modelo de franquia por parte de tantas operadoras ao mesmo tempo. De acordo com o promotor Paulo Roberto Binicheski, é possível que estamos presenciando a formação de um cartel, algo que deve ser prevenido pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

O Brasil terá a internet mais cara do mundo

"A proposta de alteração do sistema de cobrança reflete planos comerciais abusivos, com o propósito disfarçado de encarecer os custos de utilização da internet pelo usuário médio", afirmou Binicheski, durante uma coletiva de imprensa realizada no início de março. “O Brasil terá a internet mais cara do mundo”, sintetiza. As operadoras terão que justificar a mudança repentina ao Ministério, que analisará as respostas e adotará as medidas necessárias.



O promotor disse ainda que a investigação tem como objetivo final convencer a Anatel a alterar sua regulamentação, visto que o modelo de franquias não é benéfico ao consumidor. De acordo com Binicheski, vários clientes insatisfeitos têm entrado em contato com o Prodecon para reclamar do limite, o que incentivou o órgão a abrir o inquérito.

Adoção das franquias vai contra o Marco Civil da Internet

A opinião de um especialista em direito eletrônico

De acordo com Raphael Chaia, advogado e professor de direito eletrônico da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), a decisão das operadoras é um retrocesso grave. “Vivemos a era da internet das coisas, cada vez mais os objetos da nossa casa estão conectados em tempo real, exigindo uma constante conexão com a internet. O uso da internet doméstica é e sempre foi mais intenso que o da internet móvel, por isso, dar o mesmo tratamento às duas é de um equívoco absurdo”, comenta.

Os contratos antigos devem ser mantidos nos termos aceitos pelo consumidor

Em relação a possível formação de um cartel, Chaia diz que não há como afirmar nada sem provas. “O que esperamos, porém, é que tais comportamentos fomentem o surgimento de provedores menores que possam fazer frente e concorrer com os gigantes, oferendo acesso ilimitado aos seus clientes, afinal, a melhor forma de se obter serviços de qualidade ainda é com a concorrência”, explica o especialista.

O especialista ressalta ainda que a regra da Anatel que permite a mudança de planos para serviços em andamento entra em conflito com o Código de Defesa do Consumidor, com o Código Civil e com todas as normas de boa-fé contratual. “Uma resolução não pode estar acima da lei, ainda que editada por uma agência reguladora (órgão da administração pública indireta). Ao meu ver, os contratos antigos devem ser mantidos nos termos aceitos pelo consumidor, e quaisquer mudanças dependem de novo aceite pelo contratante”, finaliza.

Para especialista, regra da Anatel vai contra o Código de Defesa do Consumidor e Código Civil

Movimento ISL: o clamor popular

Uma das iniciativas mais populares que surgiram depois que tantas operadoras confirmaram o modelo de franquia foi o Movimento Internet Sem Limites (MISL), que se resume a uma página no Facebook (já com 180 mil curtidas) e um perfil no Twitter. Em entrevista ao TecMundo, porta-vozes do coletivo afirmaram que o movimento surgiu de canais de bate-papo no IRC e que não era possível revelar a identidade de seus fundadores.



“Somos apenas um grupo de usuários dos mais diversos segmentos da rede, com as mais diversas profissões e de diversos lugares do país que não aceitarão ter seus direitos esmagados silenciosamente”, afirmou o grupo. De fato, entrevistamos os membros do coletivo, e eles “garantiram” que, após reunir o máximo de pessoas para dentro do movimento, pretendem transformar a indignação popular em uma força democrática.

“Ainda não podemos adiantar como iremos fazer isso, pois cada passo está sendo tomado com cautela. No entanto, todos que nos apoiam podem ter certeza de que isso romperá a barreira virtual”, explicou o representante, por email.

Movimento já uniu quase 200 mil internautas em poucos dias de existência

A opinião dos ativistas

O TecMundo também foi atrás de movimentos ativistas para saber o que eles têm a dizer a respeito do assunto. Membros do Anonymous Rio, Anonymous FUEL e Asor Hack Team conversaram com a nossa equipe e se mostraram contrários ao novo modelo de cobrança. 

“Assistimos hoje a uma tentativa de uma prática de truste entre as maiores empresas de comunicação do país com o objetivo de reformular completamente as regras do mercado de telefonia, pois seus principais serviços foram abandonados a ponto de linhas telefônicas fixas só serem vendíveis para os clientes através de vendas casadas”, afirmam.



A Internet é uma ferramenta disruptiva sem precedentes na história humana, e a defenderemos com afinco

Ativistas declaram sua opinião a respeito do assunto

Quando questionadas se pretendem tomar organizar alguma ação contra as operadoras, as células nos dão uma resposta impressionante. “As pessoas precisam entender que a autonomia delas está sendo ferida com essa transformação e que uma das principais ferramentas de articulação política do nosso tempo não ficaria ilesa por tanto tempo. A reação não tem que vir apenas de ativistas virtuais, ela precisa vir do povo, organizado de maneira independente, pela manutenção de seus direitos. Acreditamos que o mais importante agora seja fazer as pessoas perceberem como a estrutura de monopólios financeiros regula suas existências, sua liberdade de escolha, seu potencial de expressão. E se elas perceberem isso, Anonymous não precisará fazer nada”, explicam.

“A Internet, hoje, está muito além de um luxo ou fetiche nerd. Ela incluiu, embora tenha muito o que melhorar nesse quesito, aqueles atores econômicos e sociais que antes eram engolidos pelos monopólios. A Internet é uma ferramenta disruptiva sem precedentes na história humana, e a defenderemos com todo afinco. Se as provedoras quiserem realmente comprar essa briga, fiquem à vontade”, completam os ativistas. 

Brasil terá internet fixa mais cara do mundo e funcionará por pacotes - Assine a petição contra

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