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Lei seca Percentual de mulheres flagradas dirigindo bêbadas cresce mais de 60%



Dados divulgados pelo Departamento de Trânsito do Estado (Detran) mostram que o número de  mulheres flagradas dirigindo sob efeito do álcool vem crescendo em Porto Velho. De 2015 para 2016, o aumento ultrapassa os 60% no primeiro semestre, Ano passado, foram 789 mulheres autuadas. Já de janeiro a junho deste ano, esse número subiu para 1268. Os flagrantes ocorreram durante a operação Lei Seca que tem como objetivo prevenir os crimes de trânsito causados pelo consumo de bebida alcoólica.

Flagrada em uma blitz da Companhia Independente de Trânsito (Ciatran), uma motorista que preferiu não se identificar, conta que ao assumir a direção do veículo, sabia que colocava a própria vida e a de outras pessoas em risco. “No dia eu bebi muito, mas estava ciente do que estava fazendo. Eu estava muito alterada, mas por causa da minha estupidez recebi voz de prisão porque me recusei fazer o teste do bafômetro. Esse erro eu não cometo mais e não desejo pra ninguém o que passei”, diz arrependida a motorista.

Contrário ao crescente número de mulheres flagradas sob efeito de bebida alcoólica ao volante, os mesmo dados apresentados pelo Detran mostram que houve uma pequena redução quanto aos homens. Frente a 2015, houve uma queda de 14,40% neste ano. O número saiu de 4175 em 2015 para 3574, nos primeiros seis meses de 2016.

O motorista Bruno Alves foi um desses homens flagrados. Para ele, as blitze realizadas na capital têm conscientizado a população, já que o condutor sente no bolso quando é flagrado dirigindo sob efeito do álcool. “As pessoas estão se conscientizando mais, estão pensando duas vezes antes de assumir a direção depois de ingerir bebida alcoólica. Eu nunca imaginei que seria preso algum dia da minha vida, mas depois que fui detido por estar dirigindo embriagado, nunca mais voltei a repetir esse erro”, garante o motorista.

Elisson Solto também lamenta ter tomado a decisão de misturar álcool e direção. "É claro que a combinação de álcool e direção não dá certo. O preço a se pagar por cometer esse erro é muito vergonhoso eu jamais repetiria o mesmo erro", disse.

Outros dados
Ainda de acordo com os dados do Detran, os primeiros seis meses de 2016 mostram uma redução de motociclistas flagrados sob efeito de álcool. A queda foi de 24,01%. De janeiro a junho de 2015 foram 2.257 motociclistas autuados, já neste ano foram 1.715.

Por outro lado, o número de motorista de carros embriagados subiu 15,61%. O número subiu de 2.717 para 3.141 neste ano. Segundo o Detran, não há uma explicação sobre a mudança nos dados, mas as ações continuam por todos os órgão fiscalizadores porque “infelizmente nem todos os motoristas ainda se conscientizaram dessa combinação perigosa”.

Atualmente o condutor que for submetido à fiscalização de trânsito está sujeito à multa, no valor de R$ 1.915,40, e a suspensão do direito de dirigir por 12 meses. Em caso de reincidência o valor da multa será dobrado. O condutor que se recusar a fazer o teste poderá ser atuado se apresentar um conjunto de sinais que configurem a ingestão de bebida alcoólica. Esses indícios deverão ser descritos na ocorrência e podem ser sonolência, vômito, odor de álcool no hálito, agressividade, arrogância, exaltação, ironia, dificuldade no equilíbrio, fala alterada, entre outros.

Fonte: Rondoniagora
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