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Vale do Guaporé: BR - 429 verdadeiro rali na lama

 O cenário  remete o usuário da rodovia aos anos noventa, quando o asfalto ainda era um sonho muito remoto


Parece ficção o cenário instalado em uma rodovia federal que muito recentemente foi alvo de muita festa e comemoração na inauguração da “pavimentação asfáltica”. Ainda estamos ouvindo discursos inflamados dos pseudos pais da obra e contraditoriamente vemos o lamaçal causando transtornos com atolamentos, avarias e acidentes aos que por necessidade se aventuram a passar por Alvorada do Oeste. Mais precisamente no final da área urbana, rumo a São Miguel do Guaporé, Br 429.

Conforme já denunciado inúmeras vezes por este Jornal Correio do Vale bastou uma chuva mais intensa para agravar a buraqueira e o trecho de aproximadamente pouco mais de mil e quinhentos metros se encher de atoleiros e ficar intransitável.


O cenário  remete o usuário da rodovia aos anos noventa, quando o asfalto ainda era um sonho muito remoto, as dificuldades eram muitas e os atoleiros uma realidade constante nos período chuvoso. Mas o usuário estava preparado e os veículos mais adaptados para enfrentar tais situações. Hoje, com os veículos com uma suspensão mais flexível, mais baixos e em sua maioria com câmbios automáticos a situação se torna terrível.


Mesmo com os constantes alertas feito pelos veículos de comunicação e apelos a políticos da bancada federal que ainda se arriscam a aparecer na região nesta temporada de chuvas, como recentemente um proprietário rural prejudicado pelo abandono daquele trecho da Br 429 reclamou e ouviu novamente promessas de um senador da republica. Mas de concreto ou ações efetivas nada. Parece que o DNIT, órgão responsável pela 429, simplesmente não existe ou acha que a rodovia, a única via de acesso aos municípios do Vale do Guaporé, não existe de fato.

Mas essa rodovia existe e nesta manha , dia 23, nossa reportagem registrou imagens da real situação em que se encontra com pessoas caminhando na lama para fazer baldeações, caminhões .atolados e tratores agrícolas rebocando quem não conseguiu superar as dificuldades imposta pelo trecho.

Por: Alayr Junior
Fonte: Jornal Correio do Vale
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