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DNIT discute prevenção de desastres naturais extremos

O evento ampliou a discussão interna sobre a prevenção e a mitigação de danos provocados por acidentes naturais


O workshop “Desastres Naturais e os Impactos no Transporte Rodoviário”, realizado na sede do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), no dia 24 de novembro, potencializou a troca de experiência entre diretores, servidores de diversas áreas do órgão e especialistas convidados.

O evento ampliou a discussão interna sobre a prevenção e a mitigação de danos provocados por acidentes naturais, e fomentou a produção de metodologias que podem ser utilizadas nos casos de desastres naturais e desastres naturais recorrentes. O workshop faz parte de um conjunto de ações viabilizadas a partir da assinatura de Termo de Execução Descentralizada (TED) entre o DNIT e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

“A administração pública deve ter por objetivo a flexibilidade que aDiretor-geral do DNIT, Valter Casimiro iniciativa privada demonstra ter nas tomadas de decisões, mas temos que buscar ideias com as superintendências e as coordenações para preparar a Casa para atuar nesses desastres que, infelizmente, ocorrem”, ponderou o diretor-geral do DNIT, Valter Casimiro.

Relatos de especialistas foram pontuais e contribuíram com subsídios consistentes, demonstrando que os fenômenos naturais imprevisíveis têm ocorrido com maior frequência no Brasil. Em 2011, na região serrana do Rio de Janeiro, 915 pessoas de sete cidades morreram vítimas de uma tempestade de força e dimensão incomuns. Os prejuízos superaram as cifras de R$ 9 bilhões.

     Os dados elencados e descritos pela pesquisadora Soraia Schneider – palestrante convidada que também coordena o Grupo de Meio Ambiente do Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans/UFSC) – mostram que as ocorrências de desastres naturais aumentaram 268% na década de 2000 em comparação à de 1990.

“Esse workshop é fruto de uma parceria entre o DNIT e a universidade para a elaboração do Plano Nacional de Adaptação de Rodovias a Desastres Naturais. Há carência de estudos nesta área. É necessário prover o DNIT com instrumentos para um planejamento próprio”, alertou o diretor de Planejamento e Pesquisa, Adailton Cardoso Dias.

Contribuíram também com sugestões os diretores de Infraestrutura Rodoviária, Luiz Antônio Ehret Garcia, e de Infraestrutura Ferroviária, Mário Dirani. Representantes dos ministérios dos Transportes, da Ciência e Tecnologia, e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) também participaram do evento.

O workshop também contou com os consultores internacionais do Labtrans, Silvana Croope, doutora em resiliência em Transportes do Departamento de Transportes de Delaware, e Miguel Jaller, professor da Universidade UC Davis da Califórnia, dos Estados Unidos. Ambos apresentaram conceitos e trouxeram suas experiências sobre os impactos dos desastres naturais nas rodovias ao redor do mundo. “Eles indicaram como o DNIT poderá implementar os conceitos para minimizar os impactos negativos desses fenômenos nas rodovias sob sua jurisdição”, explicou o coordenador do LabTrans, Valter Tani. “Trazer para o DNIT conceitos de resiliência para a infraestrutura de transportes capazes de ajudar na tomada de decisões antes, durante e depois de eventos climáticos extremos é de suma importância”, avaliou Valter Tani.   

O segundo dia do evento (25) foi dedicado a uma oficina voltada para o público interno, que contou com um grupo multidisciplinar de técnicos, para discussão e aprofundamento dos assuntos tratados no dia anterior, tais como o monitoramento de taludes em áreas de faixas de domínio. Os debates tomaram como base a atuação do DNIT diante dos riscos não previsíveis e daqueles passíveis de prevenção.

Fonte: DNIT 
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