Objetivo é melhorar a fixação e aumentar a segurança das crianças
Conforme o presidente do Comitê de Desenvolvimento e Comportamento da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Renato Santos Coelho, o que muda é o sistema de fixação.
- Até agora as cadeirinhas são colocadas utilizando apenas os cintos de segurança do próprio carro. O novo sistema reduzirá a chance de erro na fixação – disse.
A partir da publicação do Inmetro, espera-se que as empresas redesenhem as cadeirinhas e que as montadoras aumentem o número de veículos com o Isofix, que só está disponível em 5% dos automóveis.
Com a obrigatoriedade da cadeirinha, o número de mortes caiu 23% de 2011 para 2012, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal. A expectativa é que a nova regra colabore para uma queda ainda maior desses índices.
Como escolher a cadeirinha
Até as mudanças não saírem do papel, recomenda-se ficar atento na hora de comprar o equipamento para a criança.
- Deve ser conforme a idade, peso, de uma marca conhecida e que tenha o selo de qualidade Inmetro – orienta o pediatra.
Até cerca de 1 ano ou de 9 a 10 kg, se utiliza o bebê conforto fixado ao banco traseiro, de forma que a criança fique de costas ao sentido do tráfego. De 9 a 18 kg, que é mais ou menos 4 anos, se usa a mesma cadeira, mas já de frente para o tráfego. De 18 a 36 kg, que representa cerca de 10 anos, se usa o assento para elevar o corpo da criança para que ela se adapte ao cinto de segurança do próprio carro. Acima de 1,45 m de altura, pode sentar no banco da frente e sem o acessório do assento.
Informações para a Imprensa:
Sobre a Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul
A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul foi fundada em 25 de junho de 1936 com o nome de Sociedade de Pediatria e Puericultura do Rio Grande do Sul pelo Prof. Raul Moreira e um grupo de médicos precursores da formação pediátrica no Estado. A entidade cresceu e se desenvolveu com o espírito de seus idealizadores, que, preocupados com os avanços da área médica e da própria especialidade, uniram esforços na construção de uma entidade que congregasse os colegas que a cada ano se multiplicavam no atendimento específico da população infantil. Atualmente conta com cerca de 1.750 sócios, e se constitui em orgulho para a classe médica brasileira e, em especial, para a família pediátrica.
PlayPress Assessoria de Imprensa
Redação: Patrícia Lemos
Coordenação: Marcelo Matusiak
Fonte: Chico da Boleia